O meu nome é Gonçalo Alexandre, nasci no dia 21 de abril de 2002 no Hospital Garcia de Horta em Almada.  Os meus pais são Ana Paula Pais Cabral e Vasco António dos Santos Correia Alexandre. O meu ensino primário foi bastante bom para mim, pois fiz amigos com muita facilidade e a minha professora, Paula Correia, era bastante simpática. Claro que todas as turmas têm alguns problemas, mas a minha era muito má, pois havia muitos grupos que não se entendiam, e outro que nem sequer se davam com ninguém e, por isso, havia muitos colegas que andavam sozinhos. No meu segundo e terceiro ciclos, fui para a escola sem conhecer ninguém, e deparei-me com muitas diferenças, pois havia mais disciplinas e professores. No entanto, eu já conhecia alguns dos meus os colegas, o que me facilitou a integração na escola. No dia da apresentação da turma, a diretora de turma fez um exercício que eu nunca gostava de fazer, mas, naquele dia, foi bastante diferente, pois se não fosse esse exercício não tinha conseguido ter aquele grupo de amigos. Posso dizer que esses anos me ajudaram a superar várias barreiras, já que eu sabia que podia contar com eles, embora, por vezes, nos desentendêssemos, mas isso faz parte das grandes amizades. No verão de 2016, fui visitar os meus primos à Suíça, mas, como fui sozinho, tive de ir com uma acompanhante porque ainda não tinha idade para andar sozinho de avião. A viagem foi bastante má, embora houvesse gente a dormir, havia miúdos a chorar, pessoas a ressonar e outras que não paravam de um lado para o outro. Antes de chegar, olhei para baixo e foi a melhor vista possível, a paisagem era toda verde. Quando cheguei, senti um alívio porque o avião não parava quieto e, mal saí de lá, tinha o meu tio à minha espera. Fiquei lá cerca de quatro dias e foram dos melhores dias que passei, claro que não sabia falar com os amigos do meu primo, não percebia nada do que eles diziam, mas de vez em quando o meu primo traduzia o que diziam e não me deixava ficar sozinho. Também passei por situações embaraçosas, como por exemplo, quando me faziam perguntas e eu não sabia responder. Porém, no geral, foi uma viagem marcante, que gostava de repetir, pois não tive tempo de conseguir visitar tudo o que queria. Desde miúdo que faço natação, já tive muitos treinadores, mas cada um dele ensinou-me bastante. Graças a isso, tive oportunidade de ir a sítios de Portugal para participar em campeonatos regionais e, com isso, cheguei a ganhar medalhas. Em 2017, fui aceite na escola Bento Jesus Caraça, em Lisboa, para frequentar o Curso Profissional de Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos, o qual espero acabar em 2020.